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  • Foto do escritorAriel Farias

SUDESTE ASIÁTICO 31º Dia - Se despedindo de Koh Phi Phi (04/12/2016)

E passou correndo nossa passagem por Phi Phi (ainda mais com tanta chuva) e, para nosso azar, finalmente o sol apareceu nesse dia (embora timidamente). O ferry que sai da ilha em direção à Krabi parte diariamente em dois horários: pela manhã e às 15h30 e compramos o segundo para aproveitar mais um pouco o dia em Phi Phi, embora não houvesse tempo pra fazer nenhum passeio de barco pela ilha. Dessa forma, tomamos nosso café da manhã à beira da piscina, fizemos o check-out e, para nossa alegria, nos foi permitido guardar as mochilas no hostel e usar a piscina e os banheiros compartilhados até a hora da saída do ferry. E foi o que fizemos, saímos para almoçar e dar mais uma volta na praia de Ao Lo Dalam e depois ficamos na piscina esperando a hora da saída do ferry.

Curtindo os últimos momentos no the Cobble Beach


Perto das 15h então (do hostel até o píer dá uns 30 minutos caminhando devagarzinho), começamos a rumar para o Tonsai Pier, pegar o ferry de volta para Krabi. Nos despedimos e agradecemos imensamente o staff do Cobble Beach, especialmente nossa host brasileira e partimos. Dessa vez deu para aproveitar melhor o trajeto, não estava chovendo e embora continuasse ventando horrores e fazendo frio por causa do vento, fomos quase o tempo todo na área externa do ferry curtindo a paisagem.

Ferry retornando para Ao Nang e guardando uma lembrança de Koh Phi Phi


Duas horas depois, primeiro o Ferry faz o desembarque do pessoal em Raylay Beach, daí de novo é aquela "aventura" do pessoal tendo que fazer baldeação com os Long Tails para acessar a praia. Depois, o ferry desembarca em Ao Nang na praia de cima, a Noppharat, no píer onde havíamos pegado o barco no passeio que fizemos para Hong Island. No desembarque no píer, tem que ficar ligado numa pegadinha que o pessoal quando te vende o ticket de ferry e o staff do barco lá no desembarque não deixam bem claro (talvéz propositalmente em conluio com os taxistas): no desembarque no píer, há vans gratuitas que te levam do píer até a tua acomodação, só falar pro motorista qual teu hotel ou onde tu quer ficar que ele te leva lá. Só que antes de tu chegar no estacionamento onde ficam as vans, recém saindo da porta do ferry, taxistas já te abordam te oferecendo a mesma corrida (só que paga, claro). Tem que ficar muito esperto pra não cair nessa. Como a gente não gosta de dar conversa pra taxista, fomos seguindo e assim que tu se afasta uns metros do ferry já tem o pessoal ali das vans gratuitas, inclusive, desconfiados né, perguntei umas 3 vezes pro carinha se a corrida era de graça mesmo, hehehe.

Nosso destino agora era um outro hotel, ainda mantendo o padrão ostentação já que já se aproximava do fim da viagem e queríamos encerrá-la da melhor forma possível. Reservamos para nossas últimas duas noites o Green View Village Resort, um resort que havíamos visto as fotos com uma piscina gigantesca com vista incrível das falésias características de Krabi e havíamos ficado embasbacados. O resort possui duas partes bem distintas: uns chalés bem rústicos sem ar condicionado (que foi onde ficamos) e uns quartos modernos com vista para uma outra piscina mais "individual", mas independente de qual tu escolher tu pode usar toda a infraestrutura do local. O chalé que pegamos, que apesar de simples era bem bom e nessa época sem necessidade de ar condicionado, com banheiro gigante e modernoso, tinha um preço ridículo de barato visto que se trata de qualquer forma de um resort (120 reais a noite!). O "ruim" do hotel é que ele fica um pouco afastado da praia, uns quase 2 km. Mas para nós que já estávamos calejados de caminhar foi fichinha. Além disso o resort disponibilizava uma van de hora em hora que te deixava na beira da praia.

Parte "nobre" do resort, que possui saída dos quartos direto para a piscina


Fizemos o check in no fim da tarde, largamos nossas coisas e, já noite, fomos caminhando em direção à praia, procurar um lugar pra jantar e depois curtir os mercadinhos e barzinhos tão agradáveis da avenida principal e do calçadão. No caminho pudemos conhecer lugares novos de Krabi (novas comidas de rua e mercadinhos), incluindo a mesquita Al-Munuawarah, que à noite, com suas torres iluminadas ficava muito bonita.

Mesquita Al-Munuawarah


Aliás, no sul da Tailândia o islã é uma religião bastante praticada, sendo predominante no extremo sul do país, visto que tal região era um reino autônomo de origem malaia que foi anexada pelos tailandeses em 1909, o que tem gerado até hoje conflitos separatistas na região, incluindo nos últimos anos alguns ataques terroristas tanto na região como no resto do país, inclusive em Bangkok, onde em 2015 (um ano antes da nossa viagem) ocorreu o pior atentado até então, com a explosão de uma bomba em um local central e bastante turístico da cidade, matando na hora 16 pessoas. Na época que visitamos havia um aviso de segurança para turistas para evitarem utilizar trens do sul do país em direção à fronteira com a Malásia devido à constante explosão de bombas nos trens e nos trilhos além de emboscadas. Hoje na fronteira oeste a situação parece se encontrar controlada, porém na fronteira leste (onde situa-se a região reivindicada propriamente) ainda é uma zona "complicada" e se tem noticias de constantes ataques.

Voltando ao nosso passeio pelo centrinho de Ao Nang, fomos conferir se a "nossa banda" estava tocando nessa noite e, como haviam nos avisado que tocavam todas as noites no barzinho aquele com decoração de reggae, lá estava o pessoal se apresentando. E não é que quando nos viram ficaram bem felizes! Vieram conversar com a gente no intervalo do show: "vocês voltaram"!

Tietando mais um pouco os músicos tailandeses


Essa noite aproveitamos bastante. Dançamos, tomamos Changs até o bar fechar, aproveitando ao máximo nossas últimas noites no sudeste asiático e também porque no outro dia não tínhamos nada marcado. Voltamos a pé de madrugada pro hotel já bem cansados, com os 2 km do trajeto parecendo o dobro, mas bem felizes.



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