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  • Foto do escritorAriel Farias

SUDESTE ASIÁTICO 21º Dia - Chegando na Malásia (24/11/2016)

Hora de se despedir de Hong Kong em direção à Malásia. Na noite anterior havia recebido um e-mail da Air Asia avisando que o horário do nosso voo tinha sido alterado das 13h para às 15h e pouco. Teríamos mais duas horinhas em Hong Kong. Aproveitamos então pra colocar o sono em dia e a Juju tentar se recuperar da gripe já que, devido a distância do aeroporto, não dava tempo pra fazer muita coisa mesmo na cidade nessas duas horinhas à mais.

Saímos então dentro do nosso padrão de 4 horas de antecedência para fazer o mesmo trajeto da chegada (o mais barato ou, menos caro), metrô até o terminal de ônibus de Lantau e depois ônibus até o Aeroporto.

No caminho pro metrô passamos por este boneco de neve gigante, muito legal!

Chegando no metrô, quem disse que tínhamos dinheiro para pagar a passagem? Pra não morrer com HK Dólares no bolso havíamos gastado tudo no dia anterior. Corremos então para uma casa de câmbio trocar mais alguns dólares, a sorte é que tem casas de câmbio em todo canto em Kowloon.

No metrô em direção ao aeroporto

Chegamos no aeroporto super cedo (pra variar) e aproveitamos para devolver nosso Octopus Card no guichê de venda dentro do aeroporto e receber o dinheiro dele de volta (se a ideia era não morrer com HK dólares na mão, acabou não dando certo). Aproveitamos também para dar uma volta e conhecer melhor o Aeroporto de Hong Kong, e ver que ele é mais enorme e espalhafatoso ainda do que achávamos, e isso que na época estava em obras para aumentá-lo ainda mais!

Aeroporto "ostentação" de Hong Kong


Chegando perto da hora do voo, seguimos para a sala de embarque. Na hora de passar o portão de embarque, novamente o cartaz gigante dizendo para as pessoas com sintomas de gripe se apresentarem para a quarentena. Falei pra Juju não tossir nem espirrar e fingir que estava bem (hehehe). No fim passamos tranquilamente.

Já o voo, não dá pra dizer o mesmo, quando estava se preparando pra decolar, o avião sofre um apagão e recebemos uma mensagem dizendo que o voo atrasaria uma hora para conserto de uma falha elétrica. Nem preciso dizer que eu, que já tenho medo normal de avião, me caguei todo (não literalmente, é claro) e não consegui nem raciocinar nem respirar direito até a hora que aterrissamos no aeroporto de Kuala Lumpur, quase quatro horas depois (se não tive um ataque cardíaco aqui, é sinal que não terei tão cedo).

Depois de várias reviravoltas, finalmente sobrevoando Hong Kong

Enfim, chegamos na Malásia! Já era noite e, cansados, depois de passar na imigração mais rápida da viagem (nem olharam na nossa cara) fomos direto procurar o local para pegar o ônibus que leva até o centro da cidade. Não foi difícil achar o guichê de venda das passagens (tinha um cartaz gigante apontando) e rapidinho compramos nossas passagens pelo equivalente a 12 reais e já estávamos embarcando. Existe também a possibilidade de pegar um trem dentro do aeroporto que leva direto à estação central em meia hora, mas era mais que o dobro do preço do ônibus.

No caminho, que demorou 1 hora e 20 aproximadamente, fomos observando o quão grande e urbanizada é a cidade, e lá no horizonte avistamos pela primeira vez as Petrona Towers iluminadas, sensacional!

O ônibus nos deixou na "Sentral Station", sim se escreve com "S" mesmo e isso é uma coisa muito legal do idioma Malaio. Além das letras que eles utilizam ser as mesmas romanas que nós usamos (foi o único país que visitamos na Ásia que não possui um alfabeto próprio), a fonética também não se altera nunca, não é que nem o nosso português ou inglês. Por exemplo: o "S" sempre tem som de "S", não acontece como aqui que entre vogais o "S" tem som de "Z". Também pra escrever, se tem que escrever uma palavra que tem um som de "S" no meio, vai se escrever sempre com "S", não tem essa de ter que descobrir se é Ç, ou C, ou SC, que nem nós aqui. Táxi por exemplo em Malaio, se escreve "TAKSI", nada de "X" que tem som de KS, muito mais simples não?

Voltando a Sentral Station, essa é a estação central da cidade, onde se juntam praticamente todas as linhas de metrô e ônibus de Kuala Lumpur e cidades ao redor. O nosso hostel ficava próximo da estação Pasar Seni (Central Market em Malaio), duas depois da estação central.

Para comprar o bilhete de metrô é barbada (e barato!), basta selecionar numa tela com uma lista, o terminal que você quer ir.

Comprando ticket de metrô na maquininha

O difícil mesmo é chegar na plataforma certa e pegar o trem certo. Cada linha é de uma empresa diferente, algumas passam na mesma plataforma para lugares diferentes e a sinalização é meio precária (apesar das letras na Malásia serem iguais as nossas e o inglês ser a língua oficial do país), mas depois de uma boa pensada, conseguimos nos achar.

Metrô de Kuala Lumpur

O hostel que escolhemos foi o Submarine Guest House Central Market (tem dois Submarine Hostel, o outro ficava a duas quadras do nosso hostel, mais longe da estação de metrô e do Central Market). Escolhemos esse pelo preço e pela localização: do lado do Central Market, o mercado central de Kuala Lumpur, da Merdeka Square, da Mesquita central e próximo de duas estações de metrô, a Pasar Seni e a Kuala Lumpur além do terminal do ônibus circular GoKL, enfim, localização perfeita!

Quando descemos do metrô na estação Pasar Seni, a saída era uma escadaria que dava num bequinho escuro, e que, devido ao horário, quase 22 horas da noite já, com todas as lojas e barraquinhas fechadas, e apesar da taxa de crimes à turistas da Malásia ser quase zero, nos deixou um pouco preocupados (somos brasileiros né). Seguimos a rua só pra pedestres que fica ao lado do Mercado Central e chegamos no nosso hostel, que ficava numa rua paralela, também bem escura e com bastante moradores de rua (foi a cidade da nossa viagem pela Ásia em que mais vimos moradores de rua, talvez devido a localização do hostel). Chegando no hostel, o Max, acho que dono e único funcionário do lugar, um dos hosts mais atenciosos que já tivemos em hostels em todas nossas viagens nos comunicou que havia dado um problema na nossa reserva. Que havíamos reservado duas camas em dormitório misto e agora só tinha disponível pra nós um quarto individual, daí perguntou se nós se importávamos de ficar no quarto individual pelo mesmo valor! Mas que pergunta besta! Escondemos um pouco a felicidade pela ocasião pra não dar pinta né e só concordamos fingindo estarmos sem graça: "sim, sem problema, acontece...".

Antes de dormir ainda fomos até um 7 Eleven para comer alguma coisa e ver como eram os preços na Malásia e também ficamos felizes de descobrir que a Malásia é muito barata!

O equivalente à 80 centavos de real (à época) as latinhas de refri. Muito barato!


Porém com muito menos variedades de produtos nos 7 Elevens de lá em comparação à Tailândia. Também bebidas alcóolicas são caríssimas (8 reais uma lata de cerveja!). Como país de maioria muçulmana, religião que condena o uso de bebidas alcóolicas, a venda delas não é proibida, porém há um imposto altíssimo para quem à pratica, com o intuito de diminuir ao máximo o seu consumo no país. Estranhamente mesmo assim a Malásia, no ano em que estávamos lá, liderava o ranking da Ásia como o país que mais se consome cerveja (imagina se não houvesse os altos impostos para bebida?).

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