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  • Foto do escritorAriel Farias

SUDESTE ASIÁTICO 16º Dia - Se despedindo do Camboja (19/11/2016)

Dia de dar tchau para o Camboja. Como essa foi nossa primeira viagem "grande" e nós não sabíamos ainda como seria nosso nível de cansaço/disposição, tínhamos combinado que os dias em que houvesse troca de cidade seriam dias "livres", ou seja, sem nenhuma atividade programada. Só descansar e se preparar para pegar o transporte. Sendo assim, deixamos nossa roupa para lavar com os guris do hostel (1 dólar o quilo), e pedimos para eles o transfer para nos levar ao Aeroporto, achando que seria de graça que nem na vinda, mas não, nos cobraram 6 dólares. Fechamos o transfer para as 17h. O vôo só sairia depois das 21h, mas como gosto de sair bem antes para não correr riscos (pra não dizer que sou neurótico), sempre tentamos sair no mínimo com 4 horas de antecedência.

Tomamos café bem tranquilos e passamos o resto do dia na piscina, guardando energia para a noite.

Aproveitando a piscininha

Quando fomos comprar a passagem da Air Asia de Siem Reap para Hong Kong, o site não permitia essa opção (mesmo com escalas), então comprei dois trechos separados, de Siem Reap para Bangkok e de Bangkok para Siem Reap. O voo de Siem Reap para Bangkok mais barato do dia era o das 21h45, com previsão de chegada em Bangkok às 22h50, e de Bangkok para Hong Kong havia duas opções com o mesmo preço: saindo de Bangkok às 23h45, ou então sair somente no outro dia às 6 da manhã. Para não correr o risco então de perder o voo para Hong Kong, visto que teríamos que passar pela imigração e tudo o mais e menos de uma hora parecia muito pouco tempo, optamos por escolher o voo das 6h da manhã, ou seja, iríamos passar a noite no aeroporto de Bangkok, seria uma longa noite (isso porque na época ainda não estávamos acostumados ainda com esse tipo de indiada, hoje em dia isso já se tornou comum nas nossas viagens hehehe)...

Almoçamos na beira da piscina mesmo, aproveitamos para comer um prato que ainda não tínhamos provado que também é típico do Camboja, um refogado de cogumelos com arroz que não lembro o nome.

Arroz com cogumelos e a Juju foi de hambúrguer de novo

Nos arriscamos mais um pouco no slackline (sem sucesso) e fomos voltando pro hostel perto das 17h. Antes ainda passamos no Family Mart comprar umas guloseimas para a viagem.

Guloseimas para viagem. A Juju comprou os salgadinhos do One Piece só para ganhar as figurinhas


Chegando lá no hostel, o Phey estava lá na frente desesperado nos esperando. Ele disse que havia nos mandado várias mensagens pedindo para nos levar no Aeroporto mais cedo ou mais tarde, porque ele tinha já outra corrida para fazer no mesmo horário, mas como não temos internet no telefone, acabamos não recebendo (na verdade nem sabíamos se seria ele que nos levaria para o Aeroporto, já que havíamos fechado direto com o hostel). Mal deu tempo de pegar as roupas lavadas então, que nem estavam totalmente secas, nos despedir dos guris do hostel e seguimos rumo ao Aeroporto.

Apesar do trânsito caótico, o Tuk Tuk lento e o Aeroporto longe, chegamos super cedo, só não chegamos mais cedo porque no caminho tivemos que parar para umas vacas magérrimas passarem (agora eu sei porque no churrasco cambojano a carne é tão magrinha). Não deu nem pra tirar uma foto de lembrança com o Phey já que ele estava com pressa e nem desceu do Tuk tuk.

No Aeroporto, na hora do embarque, a mesma coisa do último voo, apesar de low cost não nos cobraram o check in no guichê e nem mediram nem pesaram nossas mochilas.

Aeroporto de Siem Reap. Ache a Juju

Assim, pouco antes das 22h, nos despedimos do Camboja, um país que ficará marcado para sempre em nós, tanto por sua beleza quanto pela simplicidade e felicidade de seu povo, que viveu uma história recente tão terrível mas ainda assim encontrou forças para levantar e, por mais que o turismo ali seja um pouco exploratório, ele tem ajudado muito o povo do Camboja (e a comida é maravilhosa e a cerveja é barata!). O Camboja faz questão de escancarar, tanto em museus quanto em templos e campos de concentração abertos ao público, as atrocidades que sua história presenciou. Esse reconhecimento é essencial para um país seguir em frente (no Brasil, onde estão os porões do DOPS, as senzalas?).

Até logo Siem Reap!


Fizemos certo em comprar o voo para Hong Kong só no outro dia. Chegamos no aeroporto de Bangkok (o menorzinho, o Don Muenang) somente às 23h e, até passar pelo Health Control e a imigração, entramos no país já passava da meia-noite.

Fomos procurar um lugar para dormir e acabamos encontrando um 7eleven no fundo aeroporto! Que saudades! O 7eleven do aeroporto tinha preços mais caros do que os da rua, mas ainda assim muito mais baratos que qualquer mercadinho no Brasil. Compramos um monte de guloseimas e agora sim, fomos procurar um lugar para dormir.

Espiados que somos, fizemos um revezamento: enquanto um tirava um cochilo, o outro vigiava as mochilas. Ainda trocamos de "dormitório" umas duas vezes à medida que chegava gente e começava a fazer barulho perto de nós e assim seguiu a madrugada, acho que se dormimos duas horas foi muito.

Tirando aquele cochilão!

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