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  • Foto do escritorAriel Farias

SUDESTE ASIÁTICO 13º Dia - Vislumbrando o amanhecer no Angkor Wat (16/11/2016)

Atualizado: 21 de fev. de 2020

E chegou o dia de conhecer o Angkor Wat, um dos momentos mais aguardados da nossa viagem. Para quem não sabe, o Angkor Wat é o principal complexo arqueológico do Camboja. Tão importante que está na bandeira do país, em todas as notas de dinheiro, nas ruas, nas roupas, na cerveja, ou seja, todo o país gira em torno dele.

Na verdade Angkor Wat é apenas um dos templos do complexo de Angkor, sendo o principal e mais conservado do local. Mas todo o complexo arqueológico, que compreende vários templos, prédios governamentais, altares, muros, aquedutos e inclusive uma cidade capital, berço da civilização khmer acabou sendo conhecido e chamado até hoje de Angkor Wat.

Mas a visita ao Angkor Wat não é só ir lá e conhecer, o espetáculo mesmo, que é uma daquelas coisas que estão na bucket list de todo viajante (e devia estar na de todo ser vivo) é acompanhar o nascer do sol de frente para o Angkor Wat (o templo principal) e estávamos ansiosos para presenciar tal fenômeno.

Acordamos então às 4h da manhã e 4h30 o Phey já estava nos esperando na portaria junto com os dois guris da recepção (já em suas poses eretas nos esperando com um bom dia). Partimos então de Tuk Tuk ainda noite escura, inclusive estava um pouco friozinho, mal sabíamos que mais tarde iríamos enfrentar um calor de quase 40 graus.

No caminho para o Angkor Wat, primeiro passamos no local de venda de ingressos, que não fica exatamente no caminho pra lá. Chegamos ainda não tinha aberto a bilheteria, mas já tinha uma certa fila, com milhões de Tuk Tuks em volta, tudo o pessoal para ir acompanhar o nascer do sol no templo. Compramos o ingresso de um dia só por 20 dólares (bem caro, mas dizem que hoje o preço subiu horrores) e partimos rápido pra tentar chegar antes de todo mundo.

Indo pra lá, achamos estranho que não se passa num portão ou numa entrada propriamente dita. A única coisa parecida foi uma cancela no meio da estrada onde tivemos que apresentar nossas entradas para passar (o motorista de Tuk Tuk não precisa mostrar nada). Seguimos mais um pouco e aí o Phey estacionou e nos deixou então no meio de um breu. Descemos e fomos seguindo na escuridão, o que achávamos ser uma estradinha, a luz dos celulares da horda de turistas, até que chegamos num local onde não tinha mais como passar porque tava lotado de gente. Pensamos então: deve ser aqui que se pára pra observar o nascer do sol. Bem de longe se ouviam cânticos de monges ressoando no ar dando uma atmosfera toda mística ao lugar e é aí então que começa o espetáculo.

Angkor Wat se revelando no horizonte

Quando começam a aparecer os primeiros raios de sol por trás do Angkor Wat contornando a silhueta das torres grandiosas do templo, é impossível não se emocionar. Aos poucos então o templo vai aparecendo na escuridão que, junto com os cânticos e o reflexo das torres no lago em frente ao templo que vão se desenhando é uma cena realmente inacreditável, nem os milhões de turistas querendo tirar foto ao mesmo tempo e um monte de ambulantes te oferecendo ali na hora foto personalizada, serviço de guia e tudo que é coisa, conseguem estragar o momento mágico.

Lentamente o sol vai aparecendo e contornando as formas do templo (repara na simetria dos coqueiros, e também na multidão de gente lutando por uma foto)


Ficamos ali um tempo ainda tirando fotos com o sol já todo "amanhecido" e seguimos então uma dica importante que tínhamos lido em quase todos os blogs de viajantes sobre o Angkor Wat: o normal do passeio é começar pelo Angkor Wat, pois fica na entrada do complexo e também pra ver o sol nascendo e etc. Isso faz com que, assim que o sol sai, todas as excursões (e turistas inexperientes) se toquem para o Angkor Wat, congestionando e tornando intransitável o local. A dica então é: enquanto a multidão de excursões e turistas tá lá se amontoando no Angkor Wat, você parte para os outros templos do complexo e deixa ele por último, quando teoricamente ele vai estar mais vazio. Já tínhamos combinado isso com o Phey então voltamos para o Tuk Tuk e deixamos o Angkor Wat para visitar para depois.

Angkor Wat já "amanhecido"


Seguimos então para o Angkor Thom, que seria uma cidade sede da capital khmer, um espaço enorme delimitado por um córrego e que dentro compreende vários templos e construções, dentre eles o Bayon, o famoso templo das cabeças (já já falo mais dele). Aliás, isso é outra coisa impressionante: se você olha no Google Maps, tanto o Angkor Wat como o Angkor Thom e outros templos do complexo são praticamente perfeitos geometricamente. Todos formam um quadrado que se alinha com as linhas de latitude e longitude do globo terrestre, ficando suas portas de entrada voltadas perfeitamente para os pontos cardeais (pois é, lá no século XII ou XIII a civilização khmer já sabia que a terra não era plana e hoje em dia tem gente que ainda acha que é...).

Mapa do Angkor Thom (perfeitamente simétrico)

E o templo que fomos primeiro foi justamente o Bayon, o templo com esculturas impressionantes de rostos e que fica geometricamente localizado no centro de Angkor Thom que você provavelmente já deve ter visto no instagram de alguém.

Bayon

Esse templo é bem conservado e ainda conta com plataformas de madeira para você poder chegar nos andares superiores e ficar ainda mais próximos dos rostos. Havíamos visto no Museu no dia anterior (viu como foi importante ir no museu antes?) que as cabeças com seus rostos serenos esculpidos nas torres de pedras e também perfeitamente alinhados com as linhas cardeais seriam até hoje um mistério. A teoria que se sustentou por mais tempo entre arqueólogos e historiadores era a de que seriam a representação do deus Brahma do hinduísmo, pois este sempre era representado por uma figura com quatro cabeças.

Os "cabeções" de Bayon


Porém mais tarde, quando se descobriu que o templo na verdade foi uma construção budista e só depois, quando o hinduísmo se tornou a religião oficial do reino khmer que ele foi "convertido" para o hinduísmo, criou-se outras hipóteses: uma que seria uma representação de Buda e outra que seria o retrato do próprio rei que construiu o local no século XII ou XIII. Mais tarde porém, descobriu-se numa escavação no local vários artefatos e esculturas representativas da religião hindu, criando daí uma nova teoria de que o templo teria sido um misto das duas religiões, retornando assim a probabilidade de que as cabeças seriam mesmo a representação do deus Brahma.

Figuras tanto budistas como hinduistas no templo de Bayon


Um destes objetos é uma fonte de água de formato "fálico", que seria a representação da deusa Shiva, pois como ela é a destruição e a criação de um novo mundo, estaria ligado à virilidade e fertilidade.

Alguns destes objetos fálicos que representariam a deusa Shiva. O último é um que foi destruído.


Essas esculturas fálicas estão espalhadas por vários dos templos de Angkor Wat e, Shiva que me perdoe, mas são muito estranhas, algumas bem engraçadas até. Infelizmente, por estes símbolos serem mal vistos pelo budismo, quando os monges budistas ocuparam o Angkor Wat novamente, muitas foram destruídas.

até o budismo se tornar a religião principal do Camboja, o império khmer passou por uma alternância religiosa bem complexa, que se reflete na arquitetura de seus templos antigos, com características tanto budistas quanto hinduístas.

Chegar bem pertinho dos rostos esculpidos é fenomenal, e subir pelos corredores labirínticos do templo faz você se sentir o próprio Indiana Jones ehehehe.

Na saída fomos saudados por vários "moradores" dali: uns macaquinhos procurando por comida entre os turistas. Como tinha ouvido a história do guri canadense que levou uma mordida de macacos e teve que ficar um mês tomando anti-rábica, mantive distância.

Os "moradores" do Bayon


Deixamos o resto do roteiro dentro do parque a critério do Phey, que por ele teria nos levado a todos os templos do Angkor Wat hehehe. A próxima parada então foi num templo bem próximo ao Bayon, o Baphuon.

Baphuon


Este templo não tem uma arquitetura tão singular como o Angkor Wat ou o Bayon, mas se destaca por ser enorme e imponente e pelo extenso corredor que leva até sua entrada cheio de pilares.

Entrada do Baphuon (eu me sentindo o Indiana Jones tentando pressionar a pedra que parece um botão secreto)


Infelizmente por motivos de conservação não é permitido subir até os andares superiores, mas demos uma volta completa por ele e deu para ter uma boa ideia de toda sua magnitude.

Pelas fotos dá pra ter uma ideia do tamanho do templo


O Phey então nos indicou para seguirmos uma trilha por trás do templo e nos encontrar na estrada lá na frente, passando o terraço dos elefantes. Essa trilha (dentre várias que existem dentro do complexo) é bem "no meio do mato" e por ali você passa por vários templos e altares menores, a sua maioria já tomada pela natureza, tudo muito bonito.

Trilha dentro do Angkor Thom (alguns templos só sobrou o batente da porta


No final da trilha, chegamos ao "Terraço dos Elefantes", uma espécie de plataforma que fica em frente a uma praça, toda adornada com esculturas de elefantes (por isso o nome).

Detalhes das estátuas de elefantes do terraço


Esta estrutura foi construída pelo rei khmer Jayavarman VII para receber o exército khmer em eventos militares. Além disso, era utilizado como um palco para realização de cerimônias de sacrifícios e outros eventos reais, com o povo khmer se reunindo na praça em frente ao terraço para acompanhar tais eventos.

Terraço dos Elefantes visto de fora, visto de cima de frente para a praça e a Juju caminhando sobre o terraço e depois no "altar" principal


Do lado do terraço encontra-se também uns muros todos construídos em blocos de pedras cada uma com figuras hindus muito bem feitas esculpidas, criando uma espécie de labirinto. Infelizmente não conseguimos descobrir do que se tratava.

Paredes todas esculpidas na pedra com figuras hindus


O terraço fica numa área aberta, sem muitas árvores e, ainda era manhã cedo, mas o sol já estava castigando, então não conseguimos aguentar muito tempo ali e já fomos encontrar o Phey para seguir o passeio.

De volta ao Tuk Tuk

Passamos por mais uns dois templos dentro do Angkor Thom (só ali dentro são milhares), no esquema de: chega ali, desce do Tuk-Tuk, tira umas fotos, volta pro Tuk-Tuk, vai pro próximo.

Mais alguns templos dentro do Angkor Thom


Só que esses são todos meio parecidos e, como não tínhamos guia para nos contar alguma coisa sobre eles (já que são templos secundários) e já um pouco cansados e sofrendo com o calor, pedimos pro Phey para seguir para os templos que tínhamos mais interesse, o Ta Prohm e o Angkor Wat.

Juju se achando a rainha khmer


Chegamos então ao Ta Prohm, templo que até algum tempo atrás não era um dos "top" do Angkor Wat, mas depois que serviu de locação para o filme do Tomb Raider de 2001, acabou se tornando um dos mais procurados do complexo.

Ta Prohm


O templo em si realmente não tem nada demais em comparação aos outros, o que o torna tão especial é a simbiose entre a natureza e as construções. Este templo foi realmente "engolido" pela natureza. Raízes enormes (enormes mesmo) de árvores gigantes tomaram conta das ruínas formando uma paisagem realmente impressionante.

Uma ideia do tamanho das raízes que tomam conta do templo


Nem preciso dizer que o local exato da locação do filme da Angelina Jolie é o mais disputado para fotos, mas realmente o lugar é surreal, com as raízes formando uma espécie de porta juntamente com as construções. Infelizmente por motivos de conservação, estas ficam isoladas dos turistas.

Juliana Croft e ache o Ariel


Voltamos então pro Tuk Tuk e o Phey perguntou se estávamos com fome já que ele queria nos levar num restaurante lá. Com o inglês tenebroso dele não conseguimos entender direito se era um restaurante dele ou se era um que ele gostava ou sei lá o que. Mas não, ainda faltava mais um lugar para ir: o Angkor Wat. Seguimos uma estradinha bem bonita que dá nos fundos do templo, nos dando a chance de vislumbrá-lo por outra perspectiva.

Chegando no Angkor Wat, agora "por trás"


Lá dentro, apesar de termos feito "a manha" de deixar o Angkor Wat por último, o local ainda estava lotado de turistas mas, tirando a fila enorme para subir nas torres, não chegou a atrapalhar o passeio.

Pátio interno do Angkor Wat, lotado de turistas

É possível subir na parte superior da edificação que dá acesso às torres, mas para isso eles são bem rigorosos com a vestimenta. A Juju estava com uma blusa que mostra os ombros e mesmo cobrindo eles com o véu não deixaram ela subir, tive que ir sozinho (depois quando já estávamos no hostel a Juju achou uma camiseta dentro da bolsa).

A escadaria é íngreme para burro, com degraus bem altos e estreitos, fazendo com que tu tenha que subir meio que de lado (não sei o que esses khmer tinham na cabeça), mas o que mais dificulta a subida mesmo é a multidão de gente.

Uma das escadarias do Angkor Wat (foi feita uma estrutura por cima dela pro pessoal poder subir de forma menos difícil)


Lá de cima dá pra ter uma boa ideia de quão grande era o império khmer, além de observar a natureza e como a floresta "reinvidicou" o local novamente.

Vista do alto do Angkor Wat


Tem também vários pátios e corredores com escrituras em pedra bem bonitos, quase como se fosse outro templo dentro do templo.

Pátios internos do Angkor Wat (muitas estátuas destruídas devido às alternâncias de religião do império khmer)


Não demorei muito e desci pra não deixar a Juju sozinha, mas quando cheguei ela já tinha até feito amizade com um tiozinho asiático que estava de guia de um grupo de chineses que ficou admirado que no Brasil falavam português (hehehe).

Ache a Juju

Já meio que desidratados do calor (nossa água já tinha acabado), pedimos pro Phey para nos levar de volta para o hostel. Antes ele ainda deu uma insistida para que fossemos almoçar no restaurante que ele queria nos levar, mas como ainda eram umas 11 horas e não estávamos com a mínima fome, resolvemos voltar pro hostel mesmo. Depois descobriríamos que os motoristas de Tuk Tuk, quando levam turistas para almoçar num restaurante, eles ganham o almoço de graça, por isso que ele insistia tanto.

Ficamos um pouco mais de 6 horas no templo e conseguimos aproveitar bastante e ver todos os templos que queríamos, mas como o ingresso é um passe para o dia todo, poderíamos voltar lá a tarde se quiséssemos, então pegamos o whatsapp do Phey e ficamos de combinar com ele se fosse o caso.

Chegamos no hostel então, um pouco antes do meio-dia. Agoniada já com o calorão que a gente passou durante a manhã, enquanto eu tirei um cochilo a Juju ficou pesquisando na internet por hostels próximos dali que tivessem piscina, e encontrou um a duas quadras pelo mesmo valor do nosso (5 dólares a diária). Fomos lá então dar uma conferida depois do almoço (almoçamos nas ruas laterais ali naqueles restaurantes de almoço a 1 dólar). Sou meio contra a ideia de viajar para um outro país com tanta coisa pra fazer e conhecer e ficar perdendo tempo socado numa piscina, além disso a cena era deprimente pra mim: um monte de gringos europeus e americanos jovens e sarados curtindo e sendo servidos por vários cambojanos, uma aula sobre geopolítica mundial (hehehe). Mas fui voto vencido. Como já tínhamos pago nossa hospedagem, decidimos pelo seguinte: iríamos pagar uma diária lá naquele hostel e fingir que se hospedaríamos só pra usar a piscina. Chegando lá, eu já estava com o dinheiro na mão quando resolvi perguntar para o tiozinho da recepção se poderíamos só pagar a diária e usar a piscina, sem pegar nenhum quarto. Ele então nos deu a melhor notícia do dia: disse que se era só a piscina que queríamos, que era só usar, não precisava pagar nada, só consumir no bar da piscina (feito!). Podre de faceiros, passamos então o resto da tarde nos refrescando e tomando umas cambodians beer (o preço ali era um pouco mais caro do que na rua, 1 dólar o chope, mesmo assim muito barato já que na época o dólar era 3 reais!).

Curtindo uma piscininha pra aliviar o calor de Siem Reap


Já refrescados e hidratados, resolvemos voltar ao Angkor Wat para ver o por-do-sol. Mandamos um whats pro Phey e ele veio nos buscar rapidinho (cobrou daí 5 dólares a mais). Partimos então para o templo Phom Bakheng, um templo alto e que fica em cima de um morro, sendo este o local "oficial" para se ver o por-do-sol no parque (no google dá pra ver que a vista é bem bonita). Para chegar lá já é sofrido, tem que seguir uma trilha um pouco longa no meio do mato e com uma subida um pouco íngreme (com uns mosquitinhos meio chatos ainda por cima). Só que chegando lá a má notícia: só é permitido acesso de 300 pessoas de cada vez lá no topo e tinha uma fila enorme para subir. Com certeza ninguém que estava lá iria descer antes do pôr-do-sol, mas mesmo assim ficamos um pouco na fila ali esperançosos. Esperamos quase meia-hora e estávamos pensando se desistíamos ou não até que um grupo de chineses (eles sempre andam em bandos) mal-educados que não paravam de falar alto na nossa frente, já desrespeitando o lugar que é um lugar sagrado e inclusive tem placas dizendo para manter silêncio ali, começaram a jogar suas garrafinhas de água vazias ali no meio do mato. Resolvemos então ir embora, putos com a cena antes que mandássemos aquele pessoal longe.

Juju subindo a trilha para o Phom Bakheng e depois puta da cara na frente do templo


Faltando ainda alguns minutos para fechar o parque, pedimos pro Phey para nos levar ao Angkor Wat pra ver se o por-do-sol lá é tão bonito quanto o nascer hehehe. Ao redor do templo, muitas famílias cambojanas fazendo piqueniques, cenário bem agradável e diferente da manhã quando 100% dos presentes eram turistas. Descobrimos depois que cambojanos não pagam para entrar no complexo.


Muitas famílias cambojanas aproveitando o fim de tarde para fazer um piquenique no parque


O pôr-do-sol no templo nem de longe se compara ao nascer do sol, mas com o lugar mais vazio, pudemos aproveitar ele mais um pouco.

Fim de tarde no Angkor Wat


Sem postes de iluminação, assim que o sol se põe rapidamente o lugar se tornou um breu, iluminado somente pelos faróis dos Tuk Tuks que, levantando uma poeirada desgraçada, deixava mais difícil ainda de enxergar qualquer coisa. Ficamos na escuridão um bom tempo perdidos procurando o Phey. Vários Tuk Tuks tentavam nos ajudar a procurar. Diziam: "se voê já pagou ele, esquece que ele não vai voltar". Como não tínhamos pago ainda, estávamos tranquilos hehehe. Mais uns minutinhos, o Phey nos encontrou e seguimos viagem de volta para o hostel. O Angkor Wat é realmente impressionante, aqueles lugares que todo mundo deveria conhecer pelo menos uma vez antes de morrer, principalmente no nascer-do-sol, que entrou no nosso "top momentos inesquecíveis da vida".

Nem paramos no hostel na verdade, loucos de fome saímos para jantar ali na mesma rua dos restaurantes de 1 dólar e comemos um Kuy Teav, uma espécie de sopa parecida com o Tom Yum Tailandês e outro Khmer Amok, só que nesse restaurante era servido num prato e não numa folha de bananeira.

Kuy Teav e Khmer Amok


À noite, ainda quente, voltamos para a piscina. Havia um cartaz lá de tarde dizendo que essa noite ocorreria uma "pool party", com beer pong, cervejas pela metade do preço e tudo mais, mas chegando lá não tinha nada, só o dj tocando sempre as mesmas músicas em looping e a piscina iluminada. Até que foi bom assim pois deu pra relaxar mais e até se arriscamos (desastrosamente) no slack-line que tinha ali do lado da piscina.

Curtindo uma piscininha à noite


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