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Foto do escritorAriel Farias

COLÔMBIA 6º Dia - Se despedindo de Cartagena (29/04/2017)

Dia de se despedir de Cartagena. À noite, mais precisamente às 21h30, pegaríamos o ônibus noturno em direção à Medellin. Como sempre fazíamos nos dias "de trânsito", não marcamos nenhuma atividade, só descansar e esperar a hora da viagem. Sendo assim, como teríamos que fazer o check-out às 11h e ficar "na rua" até a noite, ficamos até as 11h no quarto aproveitando o ar condicionado ao máximo que deu hehehe.

Chegada às 11 horas fizemos o check out, pedimos para guardar as nossas mochilas e saímos para procurar um lugar para almoçar. Como não tínhamos pressa, fomos até o Getsemani, com a ideia de que restaurantes lá seriam mais baratos (no fim não tem muita diferença não). Na ida aproveitamos para dar uma olhada nos Pegasus do Muelle de los Pegasus e tirar umas fotos. Percebemos que um deles tem um "filhinho" junto, bem bonitinho.

Muelle de los Pegasus


Demos uma procurada nos restaurantes mais populares e, não encontrando nenhum que fosse beeeem mais barato que os de dentro da muralha, pagamos 12.000 COPs um almocinho básico. Sopa de peixe de entrada, prato principal e suco extremamente doce.

Almocinho básico Colombiano. No restaurante, vários quadros da Índia Catalina, demonstrando como ela é uma figura presente no imaginário Cartageneiro


Depois do almoço, ficamos a tarde descansando e aguentando o forno que era a área comum do hostel, assistindo clipes de Reggaeton em looping na TV, é claro.

Quando diminuiu um pouco o sol, aí sim, fomos dar uma última volta na cidade murada, comprar umas lembrancinhas que faltaram, conhecer algumas ruelas que ainda não havíamos conhecido e aproveitar para fazer uma fezinha na escultura "Gertrudis" do Botero na Praça Santo Domingo hehehe.

Última voltinha pela cidade murada, aproveitamos para "acariciar" mais um pouquinho a estatua do Botero


Aproveitamos também para nos despedirmos do belíssimo por-do-sol de Cartagena nas muralhas, já planejando a hora de voltar para essa belíssima cidade.

Se despedindo do por-do-sol de Cartagena

Depois que o sol se pôs então, começamos nossa jornada em direção ao Terminal de transportes, espécie de rodoviária de Cartagena, onde sairia nosso ônibus da empresa Expresso Brasília em direção à Medellin. O Terminal rodoviário fica a mais ou menos 11 quilômetros da cidade murada e a informação que tínhamos era que para chegar lá podia-se pegar qualquer ônibus de linha que tivesse escrito na frente "Terminal de Transportes" próximo do Monumento da Índia Catalina, esquina da Avenida Pedro de Heredia com a Avenida Venezuela, mas não sabíamos exatamente em que parada de ônibus e qual ônibus específico tínhamos que pegar.

Recolhemos nossas mochilinhas no hostel então e seguimos pela Avenida Venezuela. Chegando próximo da Índia Catalina, paramos uns policiais para perguntar aonde podíamos pegar o ônibus para a rodoviária. Os policiais, muito solícitos, ao invés de só apontarem para a parada de ônibus, foram conosco até a esquina, pararam um ônibus que dizia na frente "Paraguai", fizeram questão de confirmar com o motorista que ele ia para o terminal de transportes e, só foram embora quando viram que tínhamos embarcado e estávamos já acomodados no ônibus. Muito legais!

Os ônibus em Cartagena, pelo menos estes que circulam "pra dentro" da cidade, fora da zona turística, são tudo umas espécie de lotação velhas. Assim como nas demais cidades da América Latina que visitamos, essas lotações são de várias empresas, cada uma fazendo uma rota bem estranha, parece até uma coisa meio clandestina, se for pensar em nível de transporte público no Brasil. Em compensação são muito baratos, pagamos se não me engano menos de 2.000 COPs.

Como estávamos com as mochilas, o tiozinho motora conseguiu um lugarzinho lá na frente para a Juliana sentar e ficar com elas enquanto eu fui de pé na parte de trás, cuidando o trajeto no GPS, e no caminho começou a encher cada a vez mais o ônibus. O ônibus deu várias voltas, nos permitindo conhecer outro lado de Cartagena. Deu pra ver que, fora da cidade murada, ela é uma cidade bem pobre. Muitas ruas com casas humildes e passamos por dentro de várias favelas.

Já se aproximava das 21h quando paramos num engarrafamento e começamos a ficar com medo (eu pelo menos), de perder nosso ônibus. Porém, graças à habilidade (ou seria imprudência) do nosso motora, que pegou a faixa da direita que não dava nem para chamar de acostamento porque era uma faixa estreita de terra que quase dava num barranco, engatou uma quinta e passou todos os carros que estavam presos no transito, chegamos no terminal antes das 21h.

O terminal de Cartagena é bem organizado, muito fácil de achar os guichês de atendimento e os terminais. Trocamos nossos vouchers então pela passagem no guichê da Expresso Brasília e ficamos aguardando nosso ônibus. Para passar o tempo enquanto aguardávamos, fomos atrás de uma cervejinha e, conseguimos numa espelunca na esquina da rodoviária cheio de tiozinhos bêbados que acho que nunca nenhum turista teve coragem de entrar na vida hehehe.

Tomando umas aguilas para passar o tempo


Terminando de tomar nossas águilas, 21h30 pontualmente embarcamos no nosso ônibus, que já estava com o ar condicionado "no talo". Nos agasalhamos e se preparamos para a viagem de mais ou menos 11 horas em direção à nossa próxima parada: Medellin!

Rumo à Medellin!

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